quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Vocações

Existem poucas coisas no meu universo que me preencham a alma com a mesma força que estar a trabalhar com um grupo. Quem eu sou, quem me permito ser, saber, dar, receber, é uma prova de que podemos ser tanto e tanta coisa quando estamos disponíveis e abrimos o coração.

E a verdade é que eu fico disponível. Entrego-me à energia do grupo como se todo ele fizesse parte de mim. Porque faz. E ao mesmo tempo permito-me, também, cuidar, nutrir. Como se parte de mim - maior e mais sábia do que aquela que me costuma acompanhar - despertasse a abraçasse a dinâmica, vibrando com a mesma energia, mas vibrando atentamente, tendo insights, sentindo as feridas profundas de cada ser presente. E dando, doando aquilo que tem dentro de si.

E, num equilíbrio perfeito, recebendo, sem pedir, aquilo que lhe é necessário para o seu próprio processo. Levo para casa um baú precioso, repleto de pistas para me trabalhar.

Grata. Grata pelas bênçãos. Pelo reconhecimento das bênçãos. Pela sacerdotisa que aceito existir em mim. Pela humanidade que possuo. Nessa gratidão me embalo até adormecer.

Sem comentários:

Enviar um comentário